segunda-feira, 5 de julho de 2010

Os Olhos da Alma

Uma alma também tem olhos e vê
Vê o que é pertinente à que as almas vejam
As vezes minha alma me empresta um pouco do seu olhar e me atormenta; quando não entendo  o que vejo
Sempre será assim, sempre que os olhos da mente desejar ver o que não é pertinente a ela
Embaraços, tropeços e confusão nos olhares de mente em questão
Me dá medo  de ficar só e não entender mais minha razão
Dói, como dói quando a faca atravessa o pão
Dói, como dói ver a inveja destruir um sonho
Uma palavra de maldade que eu digo do meu irmão
Oh! doce e infinito céu
Oh! mistério e grandioso Deus
Que bem aventurado fizeste esta separação
Hoje posso ver, cé de onde estou
Grandes são seus olhos que tudo vêem
Veja - me com os olhos do seu coração
Curve seu rosto um pouquinho para baixo, se à direita ou à esquerda não sei não!
Só quero que me alcanse de vagarinho
A doce frescura voz do seu perdão

                                             
                                                04/07/2010

Texto extraído do livro "Candomblé e Deus" a mistura Fina, de Cevil Stoter

Para mais informações:
E-Mail:karessuflecheiro@hotmail.com
Telefone para contato: (16)30194420 ou (16)88102104
Orkut: Pai Guto Karessu
Twitter: @karessuflecheir

Nenhum comentário:

Postar um comentário